A visão cristã sobre o conceito família
A visão
cristã de como as famílias devem se comportar dentro da sociedade.
Por Luiz
de Oliveira - Juiz de Direito
Inicialmente precisamos entender que vivemos
atualmente a era do livre arbítrio, onde o homem tem o direito de optar pelo
seu modo de vida – lícito ou ilícito.
A ciência evoluiu de forma assustadora e a cultura
humana também, todavia, os princípios básicos de valorização do homem como
gênero humano permanecem inalterados.
Em termos de família, desde o princípio, a criação
do homem e da mulher foi com o objetivo de companheirismo mútuo, gerando filhos
e garantindo as gerações futuras.
Tanto o homem como a mulher não foram criados para
aventuras sem previsão de resultados como ocorrem nos dias atuais, sem
compromisso com sua própria prole.
A família sempre foi o princípio básico de sustentação
da dignidade humana, honestidade, respeito social e referencia de
desenvolvimento de qualquer país.
As denominações religiosas, principalmente aquelas
que seguem a risca a doutrina cristã, têm importante papel na formação familiar
do ser humano.
Ao contrário do liberalismo, não com imposição,
todavia, na forma de conscientização, as denominações religiosas cristãs
trabalham no sentido de orientar e mostrar os perigos do mundo moderno,
desastroso para o ser humano, fato público e notório em todo o universo.
A desestruturação da família, abrigo do ser humano,
como ocorre nos dias de hoje, provém do próprio poder público na aplicação de
equivocadas políticas públicas, tais como, a exemplo, incentivo ao sexo
liberal, ao invés de conscientizá-los sobre os perigos dessa prática,
distribuem preservativos até em escolas públicas, conduta que tem causado
prejuízos irreparáveis à nossa juventude. Daí, um caminho muito curto para
superar os princípios primitivos da educação familiar, tomando, frente ao liberalismo,
outros caminhos desastrosos, tais como, o consumo e o comercio de substancias
entorpecentes e por conseqüências, a prática de outros delitos de natureza
grave.
Não há dúvida que hoje há uma batalha travada entre
os bons conceitos familiares, de como seus membros devem se comportar dentro da
sociedade, e a falsa modéstia do poder público com princípios equivocados de
uma duvidosa democracia onde se pode tudo e não se restringe nada.
E com isso, vivemos índices criminais
insuportáveis, quando o Estado monopolizando a segurança pública coloca toda a
sociedade em risco permanente, seja em vias públicas, seja dentro de sua
própria residência.
A experiência de 20 anos de Magistratura demonstrou
que raramente uma pessoa adulta, com boa formação familiar se envereda para o
mundo do crime.
O início, na maioria em massa, provém da juventude,
e muitas vezes, quando criança (menos de 12 anos), evidenciado por um
liberalismo selvagem vestido de falsas roupagens no sentido de que o ser humano
precisa ser livre – “viver a vida”.
O Estado monopolizou a educação de nossos jovens,
restringindo o exercício do pátrio poder por conta de casos isolados em que
pais desnudos de calor humano e cristão exageraram na forma educacional de seus
filhos.
Não há dúvida e mais uma vez a experiência é quem
expõem dados concretos, que a dignidade do homem ou mulher, a honestidade e o
respeito social começam ainda nos tempos da fralda, quando a criança está
totalmente dependente de seus responsáveis. Quer dizer, se a família é bem estruturada,
bem provável que a prole futura também o será.
Sem fugir do tema, mais uma vez se destaca o
trabalho de conscientização sobre a educação familiar proveniente de
denominações religiosas sérias.
As famílias ligadas a uma dessas denominações,
repito, que seja séria, conseguem educar seus filhos, formando alicerces de
resistência ao liberalismo, por conseqüência, cria barreiras transparentes para
os caminhos da prostituição e corrupção do próprio gênero humano.
Concluindo, as denominações religiosas que seguem
princípios cristãos procuram conscientizar e visualizam a família dentro da
sociedade como uma garantia de preservação sadia do próprio ser humano como
imagem e semelhança do seu próprio criador.
LUIZ DE
OLIVEIRA - JUIZ DE DIREITO
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