domingo, 24 de junho de 2018

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CASOS CONCRETOS DE DIREITO TRIBUTÁRIO Nº 01



AULA 01
Determinado governador do Estado do Acre está em forte debate com a Assembleia Legislativa. Apesar de ter sido eleito em primeiro turno com uma expressiva maioria de votos, sua Assembleia é hoje composta em maioria considerável pela oposição ? ressentida por não ter reeleito o antigo governador, candidato da situação. Diante deste conflito político, o governador não consegue aprovar a lei orçamentária que se manifesta compatível com suas propostas. Sendo assim, decide baixar o orçamento por medida provisória. Deputado da oposição se recusa a votar a medida provisória e levanta argumentos tecnicamente adequados. Pergunta-se:
a)      Quais seriam estes argumentos?
Com base no art 62 da CF é vedada a edição de medida provisória sobre diretrizes orçamentárias.
b)      Pode o governador editar medida provisória?
Pelo princípio da simetria e o entendimento do supremo sim, desde que esteja previsto na constituição estadual e lei orgânica do município.
c)       Cabe medida provisória em Direito Financeiro?
Não há vedação quanto edição de medida provisória, há exceção relativa às leis orçamentárias.

CASOS CONCRETOS DE DIREITO TRIBUTÁRIO Nº 02


AULA 02
Em meio a uma crise política e econômica em 2015, o Governo Federal apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei orçamentária com um déficit de 30,5 bilhões de reais. À época, questionamentos políticos e econômicos foram levantados e o cerne da questão gira em torno de um dos princípios orçamentários mais relevantes, que congrega todos os elementos da atividade financeira do estado. Indaga-se:
1)      A questão que se levantou é se estaria o poder executivo autorizado a propor um projeto de lei com este desequilíbrio? Identifique o princípio orçamentário referente e como os elementos do Direito Financeiro se relacionam no caso.
O princípio do equilíbrio não aparece de forma explicita mas sim implícita. Entende-se que o principio do equilíbrio teria sido restringido entre as operações de crédito e as despesas de capital ressalvando, no entanto a possibilidade das operações de credito superarem os valores de investimentos desde que aprovada pelo poder legislativo por  maioria absoluta. 

 2)      Como ficaria com base na legislação atual?

O principio fica implícito no art 165 II da cf


CASOS CONCRETOS DE DIREITO TRIBUTÁRIO Nº 03


CASOS CONCRETOS DE DIREITO TRIBUTÁRIO Nº

AULA 03
O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no ano de 2014, aplicou multas no valor total de R$278.000,00 a 69 prefeituras por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Estas prefeituras deixaram de encaminhar no prazo legal àquele Tribunal o Relatório de Gestão Fiscal, o Relatório Resumido de Gestão Orçamentária e o Comparativo das Metas Bimestrais de arrecadação. Neste sentido, considerando a natureza do Tribunal de Contas e as regras da Lei de Responsabilidade fiscal, responda:
1)      A aplicação de multas do Tribunal de Contas é ato regular?
Sim. A multa é ato regular e é um titulo executivo extra judicial.
2)      Estas multas podem ser questionadas perante o Poder Judiciário, ou já se encontram alcançadas pela coisa julgada?
SIM, pois o TCE não exerce jurisdição, ele é órgão auxiliar do poder legislativo no controle da fiscalização das contas públicas.  Quem tem competência para questiona-las é a procuradoria municipal, primeiro administrativamente perante ao próprio TCE e se não for favorável, buscará proteção jurisdicional.
3)      Independente da solução aplicada pelo Tribunal de Contas, qual é o princípio contido na Lei de Responsabilidade Fiscal relacionado com os relatórios exigidos
Princípio da transparência.