quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

CASOS CONCRETOS DE 12 PARA AV1 DE DIREITO DO TRABALHO I


Quinta-feira, 26 de abril de 2018

SEMANA 12

CASO CONCRETO:

1- O empregado João prestou serviços para a empresa Alfa na unidade fabril do município de São Paulo por cinco anos, ingressando como ajudante geral. Após seis meses de sua admissão, passou a exercer as funções de operador de empilhadeira, embora continuasse registrado como auxiliar de produção. Mário ingressou na empresa Alfa um ano antes de João, trabalhando na unidade fabril do município de Osasco, que pertence à mesma região metropolitana de São Paulo. João sempre recebeu salário superior aquele percebido por Mário. Inconformado com esta situação, Mário ingressou com ação trabalhista objetivando equiparação salarial e nomeou com paradigma João. Em sua defesa, a empresa suscitou que João obteve aumento salarial através de decisão judicial em decorrência de vantagem pessoal e comprova através de documentos as alegações. Conforme previsão legal e entendimento sumulado do TST, no caso em análise, encontram-se presentes os requisitos para a equiparação salarial entre Mário e João, devendo haver a condenação da empresa Alfa por diferenças salariais?
R: Não, Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a circunstância de que o desnível salarial tenha origem em decisão judicial que beneficiou o paradigma, exceto se decorrente de vantagem pessoal ou de tese jurídica superada pela jurisprudência de Corte Superior - súmula 6, VI, TST.

QUESTÃO OBJETIVA: (FGV - OAB) - Carlos Manoel Pereira Nunes  foi  chamado  pelo  seu  chefe  Renato  de  Almeida  para  substituí-lo  durante  as  suas  férias. Satisfeito,  Carlos aceitou  o  convite  e,  para  sua  surpresa,  recebeu,  ao  final  do mês  de  substituição,  o  salário  no  valor  equivalente  ao  do  seu  chefe,  no  importe  de  R$  20.000,00.  Pouco tempo depois, Renato teve que se ausentar do país por dois meses, a fim  de  representar  a  empresa  numa  feira  de negócios. Nessa oportunidade, convidou Carlos mais uma vez para substituí-lo, o que  foi prontamente aceito. Findo os dois meses, Carlos retornou à sua função habitual, mas o seu chefe Renato não mais retornou. No dia seguinte, o presidente  da  empresa  chamou  Carlos  ao  seu  escritório  e  o  convidou  para  assumir  definitivamente  a  função  de  chefe,  uma  vez  que  Renato havia pedido demissão. Carlos, imediatamente aceitou  a  oferta  e  já  naquele  instante  iniciou  sua  nova  atividade.  Entretanto, ao final do mês, Carlos se viu surpreendido com o salário de R$ 10.000,00, ou seja, metade do que era pago  ao  chefe  anterior.  Inconformado, foi ao presidente  reclamar, mas não  foi atendido. Sentindo-se lesado no seu direito, Carlos decidiu  ajuizar  ação trabalhista, postulando equiparação salarial com o chefe anterior, a fim de que passasse a receber salário igual  ao que Renato percebia. Com  base  na  situação  acima  descrita,  é  correto  afirmar  que:
a) faz jus à equiparação salarial com Renato, vez que passou a exercer as mesmas tarefas e na mesma função de chefia que o seu antecessor. b)faz  jus  à  equiparação  salarial,  uma  vez  que,  quando substituiu Renato nas suas férias e durante sua viagem a trabalho, recebeu salário igual ao  seu, devendo a mesma  regra  ser  observada  na  hipótese  de  substituição  definitiva.
c) não  faz  jus à equiparação  salarial  com Renato, uma  vez  que  a  substituição  definitiva  não  gera  direito  a  salário  igual  ao  do  antecessor,  além  de  ser  impossível  a  equiparação  salarial  que  não  se  relacione  a  situação  pretérita.
d) não faz jus à equiparação, uma vez que substituiu Renato  apenas  eventualmente,  não  se  caracterizando  a  substituição definitiva geradora do direito ao igual salário  para igual tarefa.

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